A consciencia pesa.

06/02/2011
Boas mais uma extraordinaria etapa realizada na companhia dos amigos duros e entre os outsiders o João Afonso lá se encontrava para mais um real empeno, mas já lá vamos.
Era já um pouco fora da hora quando um pelotão gigantesco se lança á estrada num ritmo calmo,de  grande companheirismo e amizade, deu  tempo pra saber novidades e fofoquices como dissem os "zucas", num ritmo muito bom para aquecer calmamente em direcção á Ericeira, era tempo então para o 1º caso do dia e que poderia ter consequências desastrosas   , um enlatado sem qualquer tipo de consciência efectua uma ultrapassagem talvez no sitio mais perigoso para todos, pois se temos o azar de vir um carro ou outro transporte de frente meu Deus nem quero pensar  no  que   podia acontecer, lembro-me sempre dum acidente ocorrido em Itália á pouco tempo do qual resultou em varias fatalidades, estas frases são só pras lembrar os riscos que corremos todos os dias em que pegamos na nossa bike seja pra treinar ou seja para nos divertirmos com uns amigos.
Até á Ericeira nada de muito relevante, na subida para a rotunda da via rápida chega o Francisco um pouco ofegante pois tinha feito um contra relógio do Algueirão até ali, mas o """lol"""chega furado que azar, mas como sempre há o pessoal encarregue das reparações, acho que para o Tó o Pedro e mais uns quantos que não sei frisar quem era, e como o grupo que ficou na ajuda era do melhor estavam por lá alguns"tubarões, tacistas" o grupo continuou num passo moderado, passada a picanceira e chegada ao ponto de abastecimento onde todos rapidamente se juntam realizando um dos reabastecimentos mais organizados que temos feito nos últimos tempos estamos todos de parabéns por esperarmos por todos.
Logo após o reabastecimento a marreta cai do bolso do Pedro, que logo fica mais leve e dispara para uma tentativa de fuga ganhando uns 150 ou 200M na sua perseguição sai o tapadas mas não conseguiu colar ao Pedro e ainda bem pois os dois são perigosissimos mas o pelotão estava atento e logo o Vaqueirinho, Francisco fizeram a recolagem, não sem antes deixarem umas quantas carruagens a tirar bilhete e uma delas era o meu irmão foi ai que a minha consciência começou a instalar-se e a ficar dividida pois por um lado queria acompanhar o pessoal da frente até poder mas por outro voltar pra traz para ir buscar o meu irmão bom entramos na estrada nacional e nada dele,  continuei com o grupo e ainda bem pois rolamos a grande velocidade espectacular o velocímetro acusou varias vezes acima dos 50klh com o Esteves o Francisco etc a puxar tal TGV, meus amigos brutal, inicio da subida e todo o pelotão é esfrangalhado como se tivessem tirado mudanças ás maganas, ainda fiquei no grupo intermediario e sentia-me muito bem mas do meu irmão nem vê-lo e a meio resolvi voltar pra tráz pois tinhamos que chegar cedo e se ele vie-se sozinho nem ás 15h chegava tal era já o empeno instalado, mas enganei-me pois ele já vinha no inicio da subida, mas pronto para mim foi um descanso ve-lo, a partir dai foi um contra relogio controlado  para o levar a bom porto sem ele queimar a junta da cabeça, pois já fumegava por todos os lados, chegada á Malveira e Avessada á vista feita a bom ritmo pois não houve qualquer tipo de esticões o que deu pró gandulo recuperar um pouco, deu ainda para apanhar algumas das carruagens que ficaram pelo caminho, caso de um respeitável sr que se fazia acompanhar uma BIANCHI, e um pouco depois o Miguel Faria que aproveitou pra ir na roda até ao cimo da subida pra negrais e que depois não teve o melhor dos comportamentos mas passemos á frente, estava pessoal parado no mesmo spot de sempre mas decidimos não parar pois as horas passavam muito rápido e a Paulinha já estava furiosa e com razão pois o combinado era chegar cedo, mas por causa de um teimoso olha era ve-las passar, já em cortegaça juntam-se uns quantos duros, caso do Alvaro, Rui Luzia, o "professor", o Fataça e o Monteiro este que vinha com um empeno tal que nem connosco conseguiu ir, era então vez do Rui voltar pra traz á procura do amigo, isto sim é companheirismo e amizade entre um grupo que mal se conhecia, até ao café nada de novo, no caminho para casa ainda deu pra nos cruzarmos com o grupo da frente que tinham ido por dona Maria, e o amigo Mario que esta a voltar á forma.
Para mim fiquei um pouco frustrado pois podia tentar seguir com os grupos da frente, mas por outro lado também me sinto feliz por ter o meu irmão a pedalar comigo.

Cumprimentos a todos os duros e outsiders que todos os domingos me fazem ganir em cima da minha querida Bike.

Bruno "LOOK"Afonso

P.S: Miguel vê lá se apareces pois andares a treinar á porta fechada não dá,LOL abraço.