FÀTIMA

Bem finalmente consigo escrever algo.

Bem cedo saio de casa para mais uma clássica juntamente com os meus AMIGOS duros do pedal, rapidamente me junto ao gandulo Afonso que já estava impaciente para a nova experiência para ele, pois era a 1ª vez que ia a Fátima num comboio que é para poucos, reunião feita em Massama com muitos duros e com pessoal que anda só ou na companhia de outros grupos, até ao trancão e só cavaqueira existia no seio dos já muitos ciclistas, que entretanto iam entrando no comboio, como se estivesse mos a tentar esquecer o que nos esperava, quando se juntassem a nós as feras que vinham na nossa direcção, quanto a mim estava tranquilo, e sentia-me bem, um pouco antes de Alverca entra o  grosso dos grupos que vinham dos lados da linha.

Ao chegarmos perto de vila franca os nervos estavam no pico máximo com toda a gente a tentar entrar na calçada no grupo da frente com medo de ficar pendurado, nalgum paralelo.

Até á Azambuja houve lugar a grande velocidade imposta tá claro por um duro, Xico tá claro com mais uns quantos dos carboons e da avalanche, rolou-se a grande velocidade passamos pelo pessoal de Canecas que estavam a reparar um furo, tão rápido que acho que nem viram as camisolas dos Duros lolol.

Bem um pouco mais á frente, o caso do dia, pois era mais que previsível com tanta gente numa só faixa de rodagem uma queda no 2º terço do pelotão, eu estava até bem colocado, não fosse o meu irmão a chatear-me que tinha caído pessoal na traseira do pelotão, mas muita gente ficou pra tráz, e com poucos mais de 20 na frente que nem abrandaram, ainda tentei alcança los mas á velocidade que iam e eu sem ajuda era um desgaste que não devia correr, pois estava muita gente para traz, pouco mais á frente junta-se a mim o Vaqueirinho e o Torpes, fomos juntos até ao Cartaxo, depois de passarmos o Cartaxo fico só  eu e o António, onde deu ainda para fazer um carrocel a dois nas calmas até sermos apanhados pelos atrasados, o qual não aconteceu, pois não vinha ninguém a traz de nós, chegando um grupo de 4 ou 5 a Santarém.


Bom aqui sinceramente houve uma situação que me desagradou, pois chegamos um pouco cansados após um recuperação sozinhos, e quando chegamos o pessoal que nem sequer abrandou quis logo arrancar com uma fobia desgraçada, quase que nem agua e fazer um xixi deixavam, engraçado, pois arrancamos todos os do nosso grupo eram mais que muitos duros impressionante, toda a "equipa" junta lindo, o que sucedeu depois foi ainda mais caricato, os que estavam com tanta pressa para arrancar ficaram para traz  e nem disseram nada, ficando á espera do grosso do pelotão, também eu ficava se me tivessem tido algo, agora uns a fugiam na frente caso do Francisco outros paravam á espera do pessoal de traz, outros a disserem que não abrandam que eles vão nos comer, outros a gritar que vamos rápido, em que é que ficamos??????? é uma pergunta que gostava de deixar aos Duros que possam vir a ler estas palavras, quanto a mim não faz sentido levar uma camisola identificativa de um grupo de pessoas que dá umas voltas ao domingo , mas que não se entende na hora das decisões, peço desculpa ao Tó,  Tdi e ao Pimentel, por não ter ficado com eles.


Quanto ao restante da etapa, há a relatar que o pessoal ripou para apanhar o xico que tinha fugido com um parceiro outsider, e morreu na praia, no sopé da montanha, com o Esteves a efectuar uma perseguição feroz, já na subida o Vaqueirinho impôs o ritmo na 1ª parte da mesma até á descida para Minde, de SALIENTAR a grande ajuda que o amigo Eugénio e do seu irmão que pelo menos a mim me salvou com uma aguinha bem fresquinha mesmo quando mais precisei, no finalzinho da 1ª, a vós muito obrigado.

Descida para Minde e á que abastecer com uns açucares rápidos para os últimos kms, mas não dá hipótese é como bater numa parede, o Covão faz mossa, eu já tinha decidido que não ia na loucura com os mais fortes, porque simplesmente não dava muito mais, então foi o que fiz meti o meu passo e lá fui eu, fiz a subida na boa, mas das 3 vezes que la passei foi a vez que subi mais depressa lol, é a cena da superação entendem, bem ainda apanhei o meu amigalhaço srº Fernando dei-lhe uma ajuda quase até á entrada de Fátima, também mais uma vez houve alguém que me deu uma preciosa ajuda, mais  uma vez com água o amigo Paulo do grupo de ciclo turismo da TAP, que nos deu 2 bidons com agua,OBRIGADO,pela ajuda.

Já quase a chegar ás rotundas passa o pessoal pró que vinha no aço, só reconheci o Fernando da Abrunheira, ia de mota fonix, ainda sprintei para ir com eles mas não deu iam muito fortes, o que aconteceu foi deixar o sr Fernando para traz com pena minha pois o homem já vinha como motor partido lol, heheh mas veio na minha roda muito tempo, ou seja dei.lhe uma grande ajuda, já nas rotundas chega mais um grupo onde vinha o Jorge Pimentel a roer os calcanhares aos prós, também vinha o amigo Vitor Mata a Velha, que ao que disseram fez uma subida impressionante, e nesse já deu pra ir até ao final na rotunda dos 3 pastorinhos.


Era hora então de repor líquidos e esperar pelo mano que vinha para traz, e tirar  mais umas fotos com o pessoal para ficarem na posteridade, faltava só um pormenor que era encontrar a família, e ir deliciar-me com um belo Almoço.

Parabéns a todos por terem chegado bem, e em especial ao mano que me faz uma grande companhia nestas andanças.

Cumprimentos;

Bruno Afonso