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domingo, 26 de fevereiro de 2012

tgv corroios por brunomlafonso@hotmail.com no Garmin Connect - Detalhes

http://connect.garmin.com/activity/152951617#.T0q9bAESQY4.blogger


Aqui fica o track e resumo da volta.

Abraço
Bruno Afonso

TGV corroios

Boas.

Bem hoje a convite de um grande amigo"Nuno TDI" fui a Coina tentar apanhar o comboio de corroios.

Bem cedo por volta das 08.30,  em frente ao quartel os fuzileiros o frio era mais que muito, desgraçados daqueles recrutas, bem 1ª paragens no centro de Coina para um café bem quentinho e fazer um pouco de tempo para que o pessoal que já vinha de corroios nos apanha-se por ali, e antes das 09.00 lá apareceu um pelotão gigante de fazer inveja a qualquer grupo da margem norte do tejo e não ficou por ali, impressionante foi que durante largos kms íamos apanhando, pessoal em quase todas as localidades tal e qual um comboio a apanhar seus passageiros.

Bom o grupo tem algumas diferenças daquilo a que eu estou habituado quero com isto dizer que o comboio não pára, não há dois ritmos é sempre a andar até ao fim por vezes mais rápido outras mais para recuperar mas o andamento é brutal, 134km a uma média de 33kmh com a Ascenção ás antenas no parque natural  da Arrábida, mas já lá vamos.

Bem o 1º ponto quente foi na chegada a Palmela, com o que a malta daquele lado chama de meta volante tem uma subida ligeiramente inclinada mas o ritmo de trinta e muitos faz logo ali uma grande selecção, o que até foi bom pois o perigo estava em todo o lado, com pessoal de um lado pro outro e o pessoal com medo de ficar pendurado fica nervoso.

Passada a 1ª meta ficamos metade e até ao montijo mais do mesmo com velocidades durante muito tempo acima dos 40 e muitos, o que para quem vai no meio do bolo só tem que tentar seguir uma boa roda, o Tdi como se sentia com forças também ele meteu ritmo durante algum tempo, chegados ao Montijo era hora de virar para traz e um furo faz abrandar o ritmo, mas que não faz parar o pelotão, já muito seleccionado lá apontamos as setas para Setúbal e mais propriamente a serra da Arrábida com a subida ás antenas na cabeça de muitos que ainda estavam no seio do grupo, não vou mentir tambem eu estava a pensar na subida pois só a fiz uma vez e já foi a algum tempo.


Rapidamente os kms passam e também muito rápido chagamos novamente a Palmela onde o grupo se reduz ainda mais, isto porque nem todos se queriam fazer a tal dificuldade, ficamos talvez uns 20, um pouco depois tivemos azar o Nuno deixa cair um dos bidons e azar dos azares era logo o que estava cheio, e claro está não o ia deixar sozinho, também lhe disse "olha  deixa lá fica para a próxima" pensando nós que nunca mais os via-mos, mas com um esforço conjunto entre mim e ele conseguimos juntar de novo ao grupo já em plena subida, e ai pensei bem granda galo juntamos logo no pior sitio porque se aceleram ficamos já aqui, porque sem recuperar um pouco não dava para seguir, gastamos muita energia para recuperar, mas não, até á Secil o ritmo manteve-se calmo, mas foi sol de pouca dura ai alguns dos elementos começaram a dizer até já e para esperarem lá me cima e assim lá começamos a ascensão, eu estive sempre tranquilo pois já tinha decidido que ia fazer a subida com a malta até onde desse e assim foi, mas para meu espanto não me correu assim tão mal ,sempre na cauda do grupo a segurar uma roda ou outra e lá fui subindo, a seguir ao 1º falso plano o ritmo aumentou e ai começaram a ficar alguns elementos, eu mantive-me bem até ao ultimo terço da subida, onde as rampas nunca baixam dos 8% de inclinação, e ai comecei a quebrar um pouco e a perder a roda dos que iam um pouco mais na frente ainda por cima passaram por mim uns quantos que já tinham ficado para traz á muito, de uma forma muito peculiar  que deixo á vossa imaginação, mas lá passaram por mim sem remorsos, mas na boa, lá finalizei a subida, de salientar para quem não conhece a paisagem é qualquer coisa de espetacular de se apreciar ainda por cima em cima da bike que tanto gosto, é brutal.

Nova fase que se avizinhava isto é as descidas vertiginosas com alta velocidade, mas 1º uma foto de grupo no miradouro que hoje parecia que estávamos a ver um mar de algodão doce, com uma neblina que cobria todo o mar e rio que ali se juntam lindo, descida e velocidade máxima bem perto dos 80kmh, numa dessas descidas passei por toda a gente embalado e fogo mais valia ter travado, pois parece que tinha ligado um interruptor a malta deve ter pensado que eu ia fazer uma fuga, logo meteram um passo que fiquei com a lingua de fora, nalguns topos que apareceram depois das descidas, e até Azeitão não baixou o ritmo ainda apanhei um valente susto com mais alguns, um dos elementos fura e quase manda meia duzia ao chão, mas passamos todos.

Passando Azeitão e mais alguns nos deixam ficamos á volta de 15 para finalizar a espetacular étapa até Coina onde haviamos de finalmente aliviar as pernas para recuperar até á casa da gentil srª sogra do Nuno.


Nota final e apreciação, bom um pelotão espetacular em termos de números de elementos, mas um pouco perigoso devido ao comportamento de alguns mais afoitos, as estradas fazem inveja pela qualidade e pela ausência de buracos, tampas, etc, pena que só 2 tenham envergado a dura camisola em tão grande pelotão, o pessoal é 5 estrelas com um andamento muito bom e para finalizar a paisagem vale o esforço, tempo e dinheiro que gastei para a deslocação.


Cumprimentos

Bruno Afonso


terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

De volta á escrita

Boa noite.

Finalmente arranjo um tempinho para escrever qualquer coisa relacionada com as voltas domingueiras, e os treinos semanais, quando dá claro.

Bom ando a tentar efectuar um plano de treinos e de perda de peso que está a mais, isto com vista ao bem conhecido movimento ciclista do pais vizinho, Quebrantahuesos.

Para quem não está a par é um dia de bikes nos Pirenéus Espanhóis e Franceses, com 205km  de distancia e mais de 5500m de acumulado de subida.

Quanto aos treinos teem passado pelos rolos em casa claro e quando dá lá se faz uma estrada ou um btt com a malta dos duros, estes 4 dias de descanso deu para fazer mais de 300kms o que foi muito proveitoso para o que tinha planeado.


A etapa de hoje foi algo dura do abastecimento para a frente com o bem aparecido PB a impor alguns ritmos bem acessos, pena foi o acidente que se deu a cerca de 60kmh, pelo aparato  podia ter sido bem pior, mas graças  a Deus correu tudo pelo melhor, isto é ninguém se aleijou.


Cumprimentos

Bruno Afonso